Após o debate para a Prefeitura de SP e a cadeirada de Datena em Marçal, confira a diferença entre cadeira e banqueta e dicas de como utilizar cada uma delas:
Projeto de Giseli Koraicho. (Eder/Divulgação)
A disputa pela cadeira da prefeitura de São Paulo ficou mais literal do que imaginávamos no debate do dia 15 de setembro quando o candidato Luiz Datena deu uma cadeirada no candidato Pablo Marçal. As cadeiras e banquetas são peças imprescindíveis em praticamente qualquer espaço. Elas têm várias funções, podendo ser assentos e superfícies de apoio, porém, não recomendamos de maneira alguma utilizá-las como projéteis ou armas! Confira abaixo dicas para compor espaços com cada um desses móveis:
CADEIRA X BANQUETA: QUAL A DIFERENÇA
Em relação aos eventos do debate, fica a questão: era uma cadeira ou banqueta? A resposta é mais complexa do que parece. Segundo o dicionário Aurélio, o substantivo “cadeira” define-se como “Assento com costas para uma pessoa”; já a banqueta, segundo o dicionário Houaiss, é um “pequeno banco sem espaldar e geralmente guarnecido de estofo”. Conceitualmente, portanto, a peça utilizada no debate era uma cadeira alta, já que ela dispunha de encosto.
Popularmente, porém, descreve-se como banqueta os assentos mais altos pensados para bancada, geralmente utilizados em locais de menor permanência, como bares ou copas de cozinha. Tanto é que no site da Mobly, onde é vendida a peça em questão, ela é chamada de banqueta.
DICAS PARA ESCOLHER UMA BANQUETA
Projeto de Cristiane Schiavoni. (Carlos Piratininga/Divulgação)
O que é preciso ter em mente antes de adquirir uma banqueta.
Altura da bancada
Considere primeiro a altura da bancada que irá receber as peças, tornando-a proporcional e confortável. Para acertar na medida, pense que o assento deve sempre estar mais ou menos 25 cm mais baixo. Bancadas altas, com aproximadamente 1,15 m de altura, pedem banquetas que ficam de 83 a 85 cm do piso, garantindo uma postura confortável.
Projeto do Estúdio Elmor. (Rodrigo Ramirez/Divulgação)
Quantidade
Sobre a quantidade, a bancada também indica quantas banquetas serão necessárias e cabem no local. Para que as pessoas sentem confortavelmente, considere um espaço de 60 cm, com uma distância mínima de 25 cm entre uma peça e outra.
Ao mesmo tempo em que sonhava com uma cozinha prática, a dona deste apartamento também desejava uma composição despojada, sem exageros. Na bancada de quartzo com 95 cm de altura, o arquiteto Bruno Moraes trabalhou com três banquetas altas de ar industrial. (Guilherme Pucci/Divulgação)
EM QUAIS CÔMODOS DA CASA DEVO UTILIZAR BANQUETAS
Projeto de BMA Studio. (Guilherme Pucci/Divulgação)
“Não se trata de um móvel perfeito para um local de maior permanência, a não ser que seja uma opção de assento macio, muitas vezes até com braços”, afirma o arquiteto. “Considero uma para refeições rápidas, para receber os amigos de uma maneira casual, despojada”, explica o arquiteto Bruno Moraes, do BMA Studio.
Projeto de Cris Vassoler Arquitetura. (Renato Navarro/Divulgação)
Elas aparecem com frequência em varandas ou áreas gourmet, como assentos complementares.
CADEIRAS: COMO CRIAR COMPOSIÇÕES COM PEÇAS DIFERENTES
Projeto de Simara Mello. (Fabio Jr. Severo/Divulgação)
Uma solução interessante para sair da mesmice na hora de compor uma sala de jantar é criar um jogo de cadeiras diferentes. Porém, isso não significa escolher aleatoriamente as peças. Veja como é possível combinar cadeiras diferentes de forma coesa:
Mesma cor: a cor pode ser o elemento de união entre as peças, escolha-a com base no restante da sua decoração;
Projeto de Amanda Miranda. (Reprodução/Landhi)
Gradiente de cor: uma variação do item acima, é possível montar um jogo que forme um degradê de um mesmo tom;
Formato: monte um jogo com peças em formatos similares, por exemplo, cadeiras com e encostos quadrados, ou cadeiras com formatos orgânicos;
Projeto de Diego Revollo Arquitetos. (Reprodução/Landhi)
Mesmo material: elenque um material foco e escolha as peças que compartilhem essa mesma base;
Projeto de Dias Bortolini Arquitetura. (A+R Fotografia/Landhi)
Referência a pontos da decoração: para composições mais complexas, é possível escolher peças que se remetam a detalhes da decoração, por exemplo, uma cadeira em um mesmo tom do quadro na parede, ou uma peça mais rústica conversando com um revestimento de tijolinhos.
Projeto de Mana Arquitetura. (Carolina Lacaz/Landhi)
Dica: uma boa ideia na hora de misturar cadeiras é trabalhar com pares. Ao invés de comprar todas as peças diferentes, escolha dois ou três modelos (dependendo do quantidade de assentos da mesa) e crie pares a partir deles. Outra dica é mudar somente as cadeiras que ficam na ponta da mesa, para um toque de personalidade sem pesar esteticamente no espaço.
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